Após entrevista com a editora do Blog da Rose Marie, o Bispo Diocesano Dom Edson presenteou a jornalista com uma réplica em prata de lei da Cruz da Unidade, recebida das mãos do Papa Francisco durante uma visita dos Bispos da Bahia e de Sergipe ao Vaticano, em maio passado.
A Cruz da Unidade converteu-se em um dos símbolos mais característicos do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Nela aparecem três símbolos: a imagem de Cristo, a imagem de Maria e o símbolo do Pai.
A Cruz da Unidade expressa a bi-unidade que Schoenstatt quer proclamar: Cristo é inseparável de Marie e Maria é inseparável de Cristo. O símbolo do Pai, desde a cúspide da cruz, irradia tudo. Para além disso, Cristo e Maria têm uma postura singular: estão vivos e olhando-se mutuamente num profundo diálogo Mãe e Filho. Do corpo de Cristo jorra o sangue que Maria recolhe com o seu cálice.
O fato de estarem vivos não é apenas simbólico, também mostra uma verdade de fé: Cristo e Maria, tanto na cruz como na realidade, na atualidade, estão viúvos em corpo glorioso.
“O Papa nos deu várias cópias dessa cruz e quero te dar de presente para dizer que o Papa está conosco, rezando pelos nossos fiéis”. Explicou Dom Edson.
POR QUE SE DESENHOU A “CRUZ DA UNIDADE”?
Esta cruz nasceu como símbolo da primeira geração de sacerdotes chilenos do Movimento Apostólico de Schoenstatt que estudavam no Brasil e na Suíça. Entre 1958 e 1959, quando os primeiros seminaristas pallotinos estavam para serem ordenados sacerdotes, quiseram oferecer ao Santuário da Bellavista, no Chile, que os viu nascer e crescer na fé, um crucifixo que expressasse a imagem de “Cristo Sacerdote”.
Assim surgiu a ideia de representar no “Cristo dos Vínculos” a Cristo, que é a força do Espírito Santo e que está profunda e intimamente vinculado como Filho ao Pai, e também a Maria, sua Mãe, como colaboradora e companheira permanente da sua Missão Redentora dos homens, “Cristo da Unidade”, que une o céu e a terra; “Cristo Bom Pastor” que refletindo o Amor do Pai une os homens a Deus e os homens entre si, tornando-os filhos de um mesmo Pai.