Governo da Espanha quer criminalizar a prostituição

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Foto: Reprodução G1

O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, se comprometeu, em um discurso no domingo (17/10), criminalizar a prostituição no país. Em declarações a apoiadores no fim dos três dias de congresso do Partido Socialista em Valência, Sanchez disse que a prática “escraviza” as mulheres.

Descriminalizada na Espanha em 1995, a indústria do sexo gerou ao país 3,7 bilhões de euros (R$ 23,4 bilhões), segundo informações da ONU. Em 2011, a ONU citou ainda que a Espanha foi o terceiro maior centro de prostituição do mundo, atrás da Tailândia e de Porto Rico.

A prostituição atualmente não é regulamentada na Espanha e não há punição para quem oferece serviços sexuais pagos por sua própria vontade, desde que isso não ocorra em espaços públicos. No entanto, proxenetismo (atuar como intermediário entre uma trabalhadora do sexo e um cliente potencial) é ilegal.

O manifesto classificou a prostituição como “um dos aspectos mais cruéis da feminização da pobreza e uma das piores formas de violência contra as mulheres”.

Em 2017, a polícia espanhola identificou 13 mil mulheres nessa situação, afirmando que pelo menos 80% delas estavam sendo exploradas contra sua vontade por terceiros. *Com informações G1

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