Por Rose Marie Galvão – Foto: Divulgação – O vereador Tiago Mota (Republicanos) usou a tribuna da Câmara Municipal de Eunápolis, na manhã desta quinta-feira (05/08), para falar da sua indignação pelo fechamento da escola Elena Pereira de Pinho, no Bairro Juca Rosa. Trata-se de uma escola de pequeno porte, que atende cerca de 300 crianças. As turmas, em número de cinco, serão agregadas ao Colégio Modelo Antônio Batista, no mesmo Bairro.
A Escola Elena de Pinho faz parte do cotidiano da comunidade a mais de 20 anos e a migração dos seus estudantes para outra escola tem o propósito de resolver um problema anterior, que foi quando a Secretaria de Educação do Município fechou a escola Nossa Senhora Aparecida e redirecionou a matrículas das crianças para o CEMEI V.
Diante de uma pandemia, onde são imprescindíveis medidas de distanciamento social, como prevenção à Covid-19, a medida não foi bem aceita.
“Como professor, não possa deixar de expor minha opinião em relação a essa medida que atinge, novamente, a comunidade do Juca Rosa, sem ouvir a comunidade escolar e os moradores no entorno da escola”. O parlamentar ponderou sobre a vontade do município, em oferecer, segundo ele, uma boa estrutura aos estudantes, mas disse que se preocupa que essas decisões “muitas vezes são tomadas de forma unilateral e arbitrárias, sem diálogo com os interessados, gerando desconforto”. Salientou.
Para Tiago Mota, a mudança proposta pretende resolver um problema anterior causando, também, pela transferência dos estudantes do CEMEI V para o Elena Pereira de Pinho.
“Não sei de onde estão partindo essas decisões, mas queria alertar à Secretaria de Educação de nossa cidade que quando se fala em escola estamos falando de uma comunidade que envolve vários atores, especialmente, no caso do Elena de Pinho, envolve cerca de 230 famílias e 300 estudantes, que são o nosso público principal, e que terão suas rotinas modificadas por conta dessa decisão”. Frisou.
Uma escola com mais de 20 anos em um bairro tem uma identidade cultural com a comunidade. “Por isso, as decisões tomadas pela secretaria de Educação precisam ser discutidas com todos, inclusive com o sindicato e o conselho escolar”. Sugeriu o parlamentar.