A respeito da reportagem publicada neste blog, sobre o suposto derramamento de uma substância oleosa na praia de Guaiú, no município de Santa Cruz Cabrália (BA), na quarta-feira (16), a empresa Veracel S/A, que atua na região, emitiu uma nota informando que o incidente não tem ligação com as operações portuárias desenvolvidas na cidade e nem com as barcaças que operam o serviço da empresa no transporte de celulose para o estado do Espírito Santo.
De acordo com o comunicado, as instalações do terminal e os equipamentos que transportam a celulose da Veracel “estão em perfeitas condições de operação e navegação e não apresentam qualquer avaria que possa ter provocado o incidente”. Leia a nota na íntegra:
“Sobre a suposta presença de uma substância oleosa nas praias de Guaiú, em Santa Cruz Cabrália, Sul da Bahia, a Veracel esclarece que esse incidente não tem ligação alguma com suas operações portuárias no Terminal Marítimo de Belmonte (TMB) nem com as barcaças que operam a serviço da empresa no transporte de celulose do TMB até Portocel, no Espírito Santos. As instalações do terminal e os equipamentos que transportam a celulose da Veracel estão em perfeitas condições de operação e navegação e não apresentam nenhuma avaria que possa causar qualquer incidente. A Veracel reforça, ainda, que atua em conformidade com a legislação brasileira e possui licença ambiental para exercer suas atividades.”
SEMMA APURA O FATO
Apesar de não ser citada formalmente na reportagem do Blog, a Assessoria de Comunicação da empresa se antecipou no sentido de colaborar com as autoridades e com a comunidade a fim de esclarecer a origem da mancha.
Por outro lado, em entrevista ao G1, o diretor da secretaria de Meio Ambiente de Santa Cruz Cabrália, Carlos Xavier, informou que, “após receberam denúncias dos moradores na tarde de quarta-feira (16), equipes da SEMMA foram até a praia para fazer uma investigação no local e identificaram a substância”.
Disse ainda que a SEMMA notificou a Marinha do Brasil e o Inema para investigaram a causa do aparecimento da substância.
À reportagem do G1, Xavier informou também que “é precipitado apresentar a causa antes da perícia, mas que a Secretaria de Meio Ambiente de Santa Cruz Cabrália desconfia que a substância pode ter saído das balsas que transportam celulose da região até o estado do Espírito Santo”.
O diretor informa ainda que “um possível defeito nos equipamentos nas embarcações que fazem a dragagem nas barcas pode ter provocado o vazamento do material”.
A declaração provocou a imediata reação da Veracel S/A que em nota reforça que atua em conformidade com a legislação brasileira e possui licença ambiental para exercer suas atividades.
Por outro lado, a SEMMA ainda não determinou um prazo para apresentar a causa do problema, mas informou que segue investigando o caso.