Teteia do Jegue: “o povo quer candidato Ficha Limpa pra acabar com a panelinha”

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“Não coma reggae, diz Teteia do Jegue” – Foto Radar 64

O locutor autônomo Elias Sandes, mais conhecido como Teteia do Jegue, acompanhou a reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Eunápolis, nesta quinta-feira (30/08) e defendeu sua candidatura a deputado estadual pelo PPL, como a única de caráter verdadeiramente popular em Eunápolis, “capaz de consolidar a ideia de que todos são iguais e que todo cidadão brasileiro pode participar igualmente do processo eletivo em defesa de uma sociedade mais justa para todos”.

Na verdade, a candidatura de Teteia do Jegue tem um lugar de fala. Ele se apresenta com um homem simples, um matuto, que preserva a dignidade, o respeito à família, às instituições, às religiões e a luta pelo direito à saúde, à educação para as populações da periferia. Veja a entrevista na íntegra:

Em 2016, esse mote rendeu a ele quase 300 votos como candidato a vereador em Eunápolis, cidade que ele percorreu com a ajuda de um animal. Hoje, Teteia deixou o jegue descansar porque prefere garimpar os votos com um megafone em cima de uma bicicleta e anuncia:

“Eu não tenho contra-cheque, mas também eu não tenho cheque sem fundo, promissória sem pagar e não tenho Ficha Suja. Sou candidato porque Eunápolis e a Bahia estão pedindo mudança,” diz com orgulho.

RECADO PARA OS VEREADORES

Para Teteia do Jegue, a Câmara de Vereadores precisa trabalhar mais e desempenhar seu papel de representante do povo junto aos bairros da periferia, além de estar junto a todos os segmentos da sociedade eunapolitana, que, segundo ele, precisa de mais investimento em busca do desenvolvimento econômico e social.

No desfile de 7 de Setembro, como escoteiro. Foto. Urbino Brito

“Alguns desses vereadores precisam conhecer a realidade dos bairros para buscar a pavimentação das ruas, o esgotamento sanitário, a segurança pública, porque o povo está reclamando muito desse distanciamento, alguns vereadores precisam parar de dar atenção só ao prefeito e prestar atenção no povo, pra isso foram eleitos”. Ressaltou.

AVALIAÇÃO DA CAMPANHA

Teteia defende sua candidatura como uma espécie de bandeira contra a discriminação aos moradores dos chamados bairros periféricos. Ele também prega a mudança na forma de fazer política. O candidato se identifica como uma pessoa humilde, sem dinheiro, sem recursos, oriundo de uma família simples, morador de um Bairro também simples.

Entrevistando o governador Rui Costa. Foto. Radar 64.

“Eu vejo o eleitor de Eunápolis e da Bahia dizendo que quer uma mudança parlamentar, uma mudança de ideia, de cultura, uma mudança contra qualquer tipo de discriminação social. Eu sou candidato para banir qualquer tipo de discriminação. O meu pleito é por igualdade para todos e que todo cidadão brasileiro possa participar da política nacional.”

Para Teteia, bom político não é aquele que dá tapinha nas costas do eleitor, cesta básica ou cimento.

“Até porque isso é crime eleitoral e comigo não tem essa de tá comprando voto não, tem que mostrar trabalho, mostrar projetos, indicações, cobrar do governador, do Ministério Público, da Justiça, mas também ajudar ao estado da Bahia na luta por segurança pública, fazer valer o direito do cidadão que paga impostos altos para não ter direito neste país”.

FIM DA PANELINHA

Teteia do Jegue obteve 300 votos para vereador em 2016. Foto | Arquivo

Elias Sandes foi guarda-mirim, escoteiro, comissário de menores e atuou como locutor em algumas rádios comunitárias da cidade. Atualmente ele mora no Bairro Sapucaieira e ganha a vida como locutor de porta de loja no comércio eunapolitano, notadamente em algumas lojas que acreditam na força desse tipo de propaganda tradicional para atrair compradores.

Para ele, acabar com a panelinha é lutar pelo fim da discriminação social, acabar a corrupção e a desordem com o dinheiro do povo.

Trabalhando em porta de lojas. Foto: Divulgação

“Eu quero chegar à Assembleia Legislativo para fazer valer o direito da mulher e do cidadão de todo o Extremo Sul da Bahia e dos 417 municípios do estado. Consolidar a ideia de que se eu posso votar posso ser votado. Mas quem conhece meu procedimento sabe que eu sou linha dura e vou bater de frente, tá na hora da gente fazer a mudança e mostrar para que veio”.

 

 

 

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