Temendo ataque de escorpiões a crianças, condomínio em Feira de Santana cria galinhas-d’angola para acabar com infestação

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Galinhas-d’angola circulam livremente no condomínio no Morumbi, São Paulo – Foto:FolhaPress

POR G1 – FEIRA DE SANTANA – A administração de um condomínio localizado no bairro Sim, em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, começou uma criação de galinhas-d’angola, dentro do residencial, para combater uma infestação de escorpiões.

As galinhas-d’angola são predadores naturais do animal peçonhento e, de acordo com o sindico do condomínio, Antônio de Jesus, resolveram quase 100% do problema, desde quando foram adotadas como forma de combate há alguns meses.

“As galinhas vieram com um sucesso danado porque elas entraram e resolveram em torno de 70%, 80% da incidência de escorpiões aqui”, contou o síndico.

São mais de 60 galinhas-d’angola, que circulam livremente pelo condomínio. Os animais começaram a ser criados na propriedade após o administrador ser informado que a dedetização não iria por fim à aparição dos escorpiões. Ele e os outros moradores do local temiam pelas crianças.

Animais são predadores naturais e, segundo administração, conseguiram reduzir problema em 80%, na cidade de Feira de Santana – Reprodução: TV Bahia

“Era complicado pra gente conviver, inclusive por causa das crianças. Não [eram] só escorpiões. Tinham aranhas, cobras… então, era difícil conviver com a presença desses animais. Então, a gente estava sempre dedetizando o ambiente. Aí, uma empresa muito honesta aqui da cidade falou assim pra gente: ‘Antônio Carlos, não adianta nada porque esse herbicidas só vão enfurecê-los, vão deixar eles bastante atiçados, e não vai matá-los porque não resolve'”, contou Antônio de Jesus.

Feira: moradores de condomínio usam galinhas da angola para afastar escorpiões – Foto: Reprodução TV Bahia

COMO PROCEDER NO CASO DE UM ACIDENTE

›Lavar a picada com água e sabão

›Não usar garrote nem mesmo cortar ou perfurar ao redor da lesão

›Também não é recomendável colocar objetos estranhos, como folhas e pó de café, no local da ferida

›Procurar o hospital regional imediatamente: crianças de até 12 anos e idosos podem morrer por edema pulmonar ou arritmia cardíaca

›Se possível, levar o animal morto à unidade médica para identificação

›Ligar para a secretaria de Saúde e notificar a prefeitura sobre a presença da praga

 

 

 

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