“A fala em cadeia nacional do presidente Michel Temer é um acinte à história do Brasil. Ele se comparou a Tiradentes, mas está mais para Joaquim Silvério dos Reis, o Traidor”.
Espero que hoje, data de celebração da Inconfidência Mineira, seja um dia de reflexão para os governantes e de todo o povo brasileiro: queremos mesmo um Brasil livre ou vamos tolerar essa democracia de fachada em que vivemos, com todos os indicadores de uma ditadura que, de pronto, já rasgou a nossa Constituição?”, bradou o presidente da Assembleia Legislativa – ALBA, Ângelo Coronel, lado do governador Rui Costa, do senador Otto Alencar e do deputado federal Ronaldo Carletto (PP), em evento neste sábado (21.04), no distrito da Colônia, em Eunápolis.
Coronel disse que o Brasil vive a pior crise política da sua história, muito maior que a culminou no Golpe Militar, em 1964. “Em 1964, os militares assumiram o poder com a baioneta para livrar o Brasil da ‘corrupção’. Agora, nos dias atuais, foi o Judiciário que encampou essa bandeira. Não usou a força, mas rasgou a Constituição ao não respeitar cláusulas pétreas”.
O presidente da ALBA disse que o Brasil vive tempos muitos obscuros, lembrando que a senadora Gleisi Hoffmann foi duramente atacada esta semana quando concedeu uma entrevista para a rede de televisão Al Jazeera, do Catar, uma das maiores e mais poderosas emissoras de TV do mundo.
“A senadora Gleisi deu a mesma entrevista para a BBC, da Inglaterra, e não houve rebuliço. Mas como a ignorância prospera no obscurantismo, confundiram a rede de TV com a rede terrorista Al Qaeda. Parece com a caça aos comunistas de 1964: confiscavam a ‘A Capital’, de Eça de Queiroz, confundindo-o com ‘O Capital’, de Marx”, ironiza Ângelo Coronel.
Em Eunápolis, Coronel acompanhou o governador Rui Costa na assinatura das ordens de serviços para o início do asfaltamento de 6,5 quilômetros que liga o centro da cidade ao distrito da Colônia, e a implantação do sistema de abastecimento de água nos bairros Vista Alegre e Nacional.