COM INFORMAÇÕES DO SITE VIDA DIÁRIA – O Núcleo de Saúde do Extremo Sul (antiga Dires) realizou nesta sexta-feira (13) reunião para discutir a estratégia para a 20ª Campanha de Vacinação contra Influenza.
O evento contou com a presença dos Coordenadores de Vigilância Epidemiológica (VIEP) dos 13 municípios da regional, inclusive Eunápolis, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, no sentido de enfatizar a importância vacinar 90% da população conforme preconiza o Ministério da Saúde.
Segundo a coordenadora do Núcleo Regional de Saúde do Extremo Sul, Liziane Bomfim, não existe o subtipo H2N3 de vírus da influenza no Brasil.
“Essa é uma informação inverídica que está circulando nas mídias sociais. Os vírus de influenza que atualmente circulam no Brasil são o influenza A/H1N1 , A/H3N2 e influenza B. A vacinação contra gripe, que começa na segunda quinzena de abril, protege contra estes três tipos de vírus”.
SAIBA MAIS SOBRE A GRIPE H3N2
A vacina da gripe disponível no Brasil nessa temporada contém proteção contra versão do H3N2, vírus que circulou com força no hemisfério norte em janeiro desse ano. Por lá, essa forma do vírus puxou o número de infectados pelo influenza para 47 mil, o dobro do registrado em 2017. Em laboratórios da rede privada, o imunizante já está disponível a um preço médio de R$ 130.
Na rede pública, o Ministério da Saúde informa que a campanha nacional destinada aos mais vulneráveis deve começar na segunda quinzena de abril.
Os vírus utilizados para a confecção da vacina são atualizados anualmente e, esse ano, a vacina brasileira ganhou essa nova forma do H3N2, vírus este que ajudou a provocar a epidemia mais grave registrada nos EUA nos últimos 13 anos.
O H3N2 já fez 10 vítimas no Brasil em 2018 — não há confirmação, no entanto, se os óbitos ocorreram por essa forma circulante nos Estados Unidos. Segundo o Ministério da Saúde, o país registrou 228 casos de influenza e 28 óbitos. Do total, 57 casos e 10 óbitos foram por H3N2. Em relação ao vírus H1N1, foram registrados 84 casos e 8 óbitos.