Há quem diga que será mais saudável para os cofres de Eunápolis e região que Robério Oliveira renuncie à loucura de candidatar a filha, Larissa Oliveira, para o cargo de deputada estadual pelo PSD.
Agora que ele voltou ao cargo, espera-se que tenha o mínimo de Simancol, admitindo que a saga não acabou, tendo em vista que a investigação da Polícia Federal na Operação Fraternos ainda não chegou ao fim.
É importante que o prefeito reintegrado perceba para não pode mais colher os louros de seu passado e também é fundamental que surja opções de protestos e de reivindicações por um projeto eleitoral mais ético e politicamente coerente para Eunápolis.
Eunápolis não quer ser tratada como empresa, muito menos como quintal de implantação de alianças duvidosas pelo grupo de prefeitos do PSD. Por isso, votar em candidatos que destoem do tom “institucional” e aproximem-se mais de um discurso de protestos e mudanças será importante para a cidade.
Candidaturas possíveis como as de Neto Guerrieri, Cordélia Torres, Fabrício Bezerrão, Fernando Currelo, Pedro Vaillant e até Teteia do Jegue, têm uma importância fundamental, mesmo com a improbabilidade “pragmática” de vencerem as eleições.
O papel dos chamados candidatos “minoritários”, nesta campanha será o de mostrar aos grandes que a população já não se contenta com suas práticas e acordos de última hora e exigem posturas éticas e politicamente coerentes.
Chega de enviar candidaturas artificiais goela abaixo do povo de Eunápolis.