As sessões de rotina do Poder Legislativo são chamadas de sessões ordinárias. Mas algumas são “muito ordinárias mesmo”…
Por exemplo, o mimimi de Cherubino José de Souza (PRT) depois de perder o emprego da mulher, ex-secretária de Educação do prefeito Robério Oliveira (PSD), afastado do cargo numa operação da Polícia Federal, foi verdadeiramente um show de circo mambembe na sessão desta terça-feira, 27 de março.
Além das lágrimas e das denúncias sem provas, que se fossem lançadas em um ambiente sério deveria valer a formação imediata de uma comissão especial de inquérito para investigar o teor daquela fala, o vereador Cherubino, em entrevista ao Rota 51, admite que usa o fantasma da volta de Robério Oliveira para manter os cargos que detém na Prefeitura de Eunápolis.
Isso porque, ele e a esposa são pessoas da confiança do prefeito supostamente envolvido no desvio de R$200 milhões em fraudes em licitações públicas, que é o crime pelo qual respondem os três prefeitos afastados.
Ao invés de consolar o mimizento, os vereadores deveriam ter pedido a instalação imediata, de uma comissão especial de inquérito para apurar a fala de Cherubino que, ao final, amenizou e chamou tudo de “um desabafo”.
Incautos, entendam. Vereadores não são pagos para fazer desabafos. O nome disso é psicólogo. Vereadores são pagos para fiscalizar o prefeito.
Da próxima vamos levar um quilo de alimentos não perecíveis para o ingresso revertido para instituições de caridade, a fim de emprestar alguma dignidade a alguns dos nossos nobres edis…