O Brasil também está presente em Pantera Negra, novo e elogiado filme da Marvel que apresenta o herói com bases africanas. Isso porque a atriz baiana Nabiyah Be interpreta Linda, parceira do vilão Killmonger, interpretado por Michael B. Jordan.
Também cantora, Nabiyah estreia nas telonas com o papel de Linda, segundo ela uma espécie de “Bonnie para o Clyde do Michael B. Jordan”.
Originalmente, Nabiyah tentou outro personagem na produção. Ela fez testes para ser Shuri, irmã do protagonista T’Challa (Chadwick Boseman). O papel acabou ficando com Letitia Wright, mas Nabiyah foi escolhida para fazer Linda.
Pantera Negra é o primeiro filme de Nabiyah, mas antes disso ela já havia trabalhado bastante no teatro. Essa é foi uma das dificuldades, inclusive, que sentiu ao participar da produção hollywoodiana.
“Eu sou fruto do teatro, tanto brasileiro como americano. Basicamente saí de um espaço extremamente comunal e colaborativo direto ao centro da máquina que é Hollywood!”, disse em entrevista ao UOL.
QUEM É NABIYAH BE, A BRASILEIRA DE PANTERA NEGRA
Nabiyah é filha de ninguém menos que o músico jamaicano Jimmy Cliff com a psicóloga brasileira Sonia Gomes. Nabiyah nasceu em Salvador e morou na cidade até os 11 anos. Atualmente, a atriz mora em Nova York.
SAIBA MAIS SOBRE PANTERA NEGRA
O filme se passa em Wakanda. O país fictício é uma alegoria ao que poderia ser a África caso a exploração ocidental não tivesse ocorrido. Tecnológica, a nação detém o poder do Vibranium, um metal valiosíssimo e super-poderoso, e é uma das principais potências mundiais.
O protagonista é o guerreiro T’Challa, que retorna ao país para assumir o trono (no lugar do pai) depois de lutar ao lado dos Vingadores. T’Challa tem o título de Pantera Negra e poderes e inteligência sobre-humanas.
Além de Chadwick Boseman no papel principal, Pantera Negra conta com Michael B. Jordan e Forest Whitaker. Danai Gurira vive Okoye e Lupita Nyong’o interpreta Nakia, as duas principais Dora Milaje do filme. Com direção de Ryan Coogler, Pantera Negra está em cartaz nos cinemas. POR ALEXANDRE DE PAULA/CORREIO BRASILIENSE.