Confundido com estuprador de Belmonte, morador de Cabrália se apresenta à delegacia de Canavieiras

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Vilfredo de Anchieta foi confundido com Rairone Moura dos Santos, suspeito de ter estuprado uma recém-nascida – Foto de site Jaraguar FM 94,5

COM INFORMAÇÕES DO SITE JARAGUAR 94,5 – Um morador do Bairro do Campinho, na cidade de Santa Cruz Cabrália, depois de ser confundido com o estuprador Rairone Moura dos Santos, de 47, procurado por ter estuprado e abandonado numa estrada de Belmonte uma bebê de quatro meses, temendo represálias se apresentou à delegacia de Canavieiras a fim de evitar transtornos.

Vilfredo Santos de Anchieta, de 42 anos, foi fotografado na rodoviária de Porto Seguro nesta terça-feira, dia 20, e suas imagens foram distribuídas nas redes sociais como se ele fosse o estuprador procurado pela polícia. Ele estava em Porto Seguro para comprar material escolar para os três filhos que vivem com a ex-mulher, em Cabrália.

Assustado com a repercussão da divulgação da sua foto, ele decidiu se apresentar a polícia na manhã desta quarta-feira, 21, a fim de esclarecer os fatos e ainda temendo represálias de populares já que o caso provocou comoção em centenas de pessoas e foi amplamente divulgada pela imprensa.

O delegado titular da polícia civil de Canavieiras, Renato Fernandes, fez questão de gravar um áudio e divulgou nas redes sociais, confirmando que Vilfredo de Anchieta não é o autor

Vilfredo de Anchieta foi confundido com Rairone Moura dos Santos, suspeito de ter estuprado uma recém-nascida – Foto Site Jaraguar 94,5 de Canavieiras.

do crime.

“Ele se apresentou aqui na delegacia de Canavieiras se identificou e realmente ele não é o autor” disse. Ainda no áudio o delegado faz um alerta: “Vamos tomar muito cuidado com as divulgações sem que se tenha certeza, pois pode gerar um fato pior como já aconteceu outras vezes” concluiu.

Vale salientar que notícias falsas podem gerar violência contra inocentes, há relatos de pessoas agredidas e até assassinadas por conta de serem confundidas com bandidos ou por informações falsas, o que indica que combater sua repercussão é uma necessidade.

O principal problema nesse caso é que muitas vezes as pessoas acreditam estar fazendo uma coisa boa. Estão passando adiante uma informação que vai ajudar, prender ou proteger alguém.

 

 

 

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