JAIRO COSTA JR./COLUNA SATÉLITE/CORREIO – Um prefeito e 29 ex-prefeitos de cidades baianas terão que devolver R$ 11,1 milhões às suas respectivas prefeituras com recursos próprios, devido a irregularidades cometidas no ano passado.
Eles estão entre os 59 gestores que tiveram as contas referentes ao exercício de 2016 rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
O maior devedor é o Jabes Ribeiro (PP), que deixou a prefeitura de Ilhéus no final do ano passado e terá que ressarcir os cofres municipais com R$ 2,1 milhões por não ter apresentado comprovantes de pagamentos, entre outras possíveis irregularidades identificadas pela Corte.
O segundo é Edenivaldo Ferreira Mendes (PT), ex-prefeito de Pintadas, município com pouco mais de 10 mil habitantes. O petista foi obrigado a devolver R$ 1,9 milhão, a maior parte por não comprovar folhas de pagamento de servidores.
O prefeito de Igrapiúna, Leandro Luiz Santos (PSB), é o único reeleito obrigado a ressarcir dinheiro aos cofres. Ele terá que devolver R$ 44,8 mil por falta de comprovação de pagamentos.
O TCM julgou, até agora, as contas de 105 das 417 prefeituras e rejeitou 56% delas. Os 59 gestores punidos terão que pagar multas que, somadas, chegam a R$ 1,3 milhão. A maior delas foi para o ex-prefeito de Campo Formoso Eurico Nascimento (PSD), que deverá pagar R$ 115 mil por irregularidades apontadas.