Sem quórum regimental, a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Eunápolis desta quinta-feira, 9 de novembro, foi suspensa. Apenas oito vereadores estavam presentes: Arthur Dapé, Jorge Maécio, Ubaldo Suzart, Vavá da Farmácia, Jota Batista, Ramos Filho, Paulo Brasil e Jurandi Leite.
Segundo populares, que vaiaram o boicote à sessão, “a sessão foi suspensa para evitar que o vereador Arthur Dapé (DEM), protocolasse, junto à Mesa da Câmara, o pedido de investigação de infrações político-administrativas supostamente cometidas na gestão do prefeito Robério Oliveira”, envolvimento na ‘Operação Fraternos’, da Polícia Federal, que aponta também ramificações nas prefeituras de Porto Seguro e de Santa Cruz Cabrália.
O pedido foi protocolado na manhã desta quinta-feira, 9 de novembro. Segundo o vereador, “é notório que o Chefe do Poder Executivo de Eunápolis foi afastado do cargo por decisão judicial e é alvo de grande operação investigava que envolve a Controladora Geral da União – CGU, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal na investigação de crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e lavagem de capitais.”
Arthur Dapé argumentou que o pedido está fundamentado no artigo 5º, Inciso I do Decreto-Lei 201/1967, que dispõe sobre as responsabilidades dos prefeitos e vereadores.
Em tese, a matéria entraria na ordem do dia da Câmara de Eunápolis, para ser acatada ou não na sessão ordinária desta quinta-feira, dia 9 de novembro. A sessão foi suspensa, diante das vaias do público, por falta de quórum regimental.
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