Descarte de animais [pets] mortos está sendo feito nas ruas Paulo de Tarso e na Corrida de Cavalos, no Bairro Juca Rosa, atraindo urubus e insetos ao local. O problema provocou reclamações de moradores das imediações. A atitude é considerada nociva à saúde.
“Pessoas que não querem ou não têm condições de arcar com o descarte do animal, muitas vezes acabam desovando as carcaças em terrenos impróprios e até mesmo nas ruas da cidade, o que além de causar transtornos à população, em razão do mau cheiro que exala o cadáver do bicho”, explicou um morador.
Esse procedimento irregular coloca a saúde das pessoas em risco, por meio da disseminação de pragas e doenças, além de se caracterizar crime ambiental.
Geralmente o procedimento mais comum, ainda que represente riscos à saúde, é enterrar o corpo dos animais no fundo de quintais e terrenos vazios, embora esta atitude, apesar de demonstrar afeto, pode contaminar o solo por meio da penetração dos resíduos até atingir, por ventura, algum lençol freático.
O Blog consultou o veterinário Everton Rusciolelli, coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Eunápolis e ouviu dele que o melhor destino para os animais mortos seria a cremação, “pois é um processo limpo, que causa menos danos ambientais”.
Para as pessoas que não contam com tal serviço ele informou que “o mais indicado é levar o corpo até o CCZ, que se encarregará de fazer o descarte do animal”.
O coordenador explicou ainda que, em caso de morte por suspeita ou atestado de doenças graves como, raiva, leptospirose e leishmaniose, por exemplo, o CCZ realiza exames e analisa a necessidade de intervenção na área onde ocorreu a morte do animal.
O Centro de Controle de Zoonoses é órgão da secretaria de Saúde de Eunápolis e fica localizado às margens da rodovia BR-101, no distrito industrial, no bairro Juca Rosa. O local funciona de 8h às 12 e das 14h às 17h de segunda a sexta-feira.