Após dois dias de protestos [isso porque os moradores voltaram ao Escritório Local da Empresa Baiana de Águas e Saneamento na manhã desta terça-feira, 24 de outubro], e a empresa estatal pediu arrego. Não suportou a pressão de dois dias sem atividades.
Para tirar da sua porta os moradores do Ponto Maneca, sem água há 22 dias e apenas exercendo seu direito de se manifestar, a empresa fez um acordo ‘meia-boca’, como se diz na gíria popular, destinando um servidor para estar no local controlando a bomba.
Com isso cerca de 800 moradores do local voltam a ser atendidos enquanto a empresa estuda uma forma de resolver o problema de forma definitiva.
Mas os moradores não se deram por satisfeitos. Eles dizem que aguardam a chegado do governador Rui Costa a Eunápolis, para entregar a ele uma moção de repúdio contra a Embasa.
Segundo moradores, a situação beira à calamidade. “Crianças e idosos retirando água das represas, para consumo”. Uma dona de casa lembrou que a Embasa não vem cumprindo as decisões judiciais que a obriga a cumprir o contrato com o município de suprir as demandas de água nas localidades na zona rural e povoados.
Por recomendação do Ministério Público estadual, a prefeitura da cidade está proibida de gastar recursos próprios com abastecimento de água, o que é da competência da estatal baiana.