A Prefeitura de Itagimirim recorreu ao DNIT para revisar a colocação das placas de limites do território do município, instaladas ao norte, em direção à cidade de Itapebi, e ao sul, em direção à Eunápolis. A prefeita Devanir Brillantino, após revisão técnica, percebeu que poderia haver perda de rendas com prejuízos para a arrecadação da sua cidade.
As placas foram colocadas pelo DNIT, após o serviço de recapeamento da pista da BR 101, no trecho que corta o município, de maneira equivocada. A solicitação da remarcação teve como base de cálculo os dados geográficos extraídos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Uma comissão da prefeitura de Itagimirim, formada pelo secretário de Infraestrutura, Gumercindo Freire de Brito, e o engenheiro civil, Isaac dos Santos Gusmão, acompanhou o trabalho do supervisor do DNIT na região, Aldo Apolônio da Silva, que esteve no local observando as áreas demarcadas e refazendo a instalação das placas limítrofes.
De acordo com o chefe do Departamento de Tributos, Luiz Guimarães, a mudança dos limites poderia deixar fora do perímetro do território, por exemplo, a sede da São Vicente Mineração (antiga Imapreci) que recolhe ICMS e ISS ao município de Itagimirim.
“A empresa inclusive já começou a trocar as placas dos seus veículos para Itagimirim. Isso representa alguma melhoria na arrecadação própria.”
Por outro lado, a medida também tem caráter preventivo, pontuou Guimarães, “já que outra empresa, a Naturavis, instalada em Mundo Novo (Eunápolis), adquiriu uma área em Itagimirim para instalar algum tipo de investimento. Se o erro fosse mantido, essa área ficaria fora dos limites da nossa cidade”.