Após o ataque de um estudante de 14 anos, em um Colégio da cidade de Goiânia, na última sexta-feira (20 de outubro) matando dois colegas e deixando mais quatro feridos, o polêmico assunto do porte de armas vem repercutindo ferozmente em todos os canais midiáticos, além de ser, frequentemente, objeto de discussão entre familiares e outros grupos.
Muitos se questionam se a liberação da compra e porte de armas auxiliaria, de alguma forma, com os índices de violência social, ou, por outro lado, se aumentaria os casos de homicídio e suicídio.
De fato, esse confronto de ideias não apresenta uma resposta rápida e definitiva. Todavia, devemos fomentar esse embate ideológico, a fim de evoluirmos como sociedade, proporcionando uma convivência mais agradável entre os cidadãos.
Autores como o ilustre, Benê Barbosa, responsável pela obra “Mentiram para mim sobre o desarmamento”, defendem uma linha de raciocínio interessante, a saber: No Estados Unidos, utilizando parâmetros de análise referentes à última década, nota-se que os números de violência despencaram, enquanto que a venda de armas de fogo subiu consideravelmente.
Nessa toada, percebe-se que países como Áustria, Suécia e Alemanha possuem taxas baixíssimas de homicídio, mesmo detendo um índice de trinta armas de fogo para cada cem habitantes.
Na contramão, defensores do discurso inverso, apontam que a maioria dos países considerados “pacíficos” proibiram armas para uso pessoal. A título exemplificativo, o Japão apresenta taxa de homicídios de 0,3 por 100 mil habitantes.
Frente aos argumentos retro expostos, resta comprovado que esse tema possui diversos meandros contraditórios. Vale pontuar que está em tramitação no Congresso Nacional um Projeto de Lei 3722 que aborda o tema em tela, possuindo, até mesmo, um próprio domínio virtual com as últimas informações legislativas.
Afinal de contas, qual é a sua opinião a respeito da liberação da compra e do porte de armas de fogo no Brasil?
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