Sem água há mais de 20 dias, moradores do Ponto Maneca [uma comunidade rural de Eunápolis] fazem protesto em frente ao Escritório Local da Empresa Baiana de Águas e Saneamento [Embasa] na Rua Pedro Álvares Cabral, no centro da cidade. Os líderes dizem que só saem do local mediante uma solução definitiva.
Os manifestantes exibem faixas e cartazes reivindicando o acesso ao produto, distribuindo irregularmente pela empresa na zona rural e em vários povoados do município.
Funcionários da Embasa estiveram no local e ouviram os moradores.
Cerca de 800 famílias moram na localidade e quase um terço delas estão recorrendo ao abastecimento em represas para obter água para banho, consumo humano ou dessedentação de animais, conforme disseram os manifestantes. Vale observar que esta água não é própria para o consumo humano porque não é tratada.
A falta de água no Ponto Maneca começou desde que queimou uma bomba de água e a prefeitura local demitiu o funcionário da manutenção, após assinar um Termo de Ajuste de Conduta junto ao Ministério Público Estadual que obriga a Embasa a dar manutenção ao serviço.
Em entrevista a um programa de rádio da cidade, o promotor João Alves já havia dito que a responsabilidade do serviço cabe à empresa concessionária. “A partir do momento que houve contrato de concessão o município não pode estar bancando para facilitar as atividades da Embasa”. Enfatizou o promotor.