A última pesquisa Datafolha jogou água na animação do DEM com a candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ao Planalto. O partido se reuniu várias vezes com o tucano e abriu suas portas para ele, mas o discurso mudou.
Se Doria continuar derretendo, mesmo que ingresse na sigla, demistas dizem que não vão entrar num “projeto kamicaze” de comprar briga com o PSDB, um aliado histórico, e com Geraldo Alckmin para lançar o prefeito ao Planalto.
O foco do DEM se voltou para Luciano Huck, com quem a sigla mantém encontros frequentes. A avaliação de um integrante da cúpula do DEM é que se João Doria iniciar uma tendência de queda irreversível nas pesquisas “nem ele será candidato se tiver juízo”.
A desconfiança do DEM com João Doria não significa que as portas do partido se fecharam para ele. Ninguém vai negar abrigo para o prefeito da maior cidade do País, já a vaga de candidato.
Embora animado com Luciano Huck, o DEM pode apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto caso o tucano escolha o secretário Rodrigo Garcia para ser seu candidato ao governo de São Paulo.
No mês de setembro, o apresentador se reuniu com a cúpula do DEM, no Rio de Janeiro. Do encontro participaram o ministro da Educação, Mendonça Filho, o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o apresentador.
Integrantes do DEM que acompanham a negociação disseram que têm sido discutidos nesses encontros os termos de uma filiação de Huck e a viabilidade de uma candidatura dele à Presidência em 2018. Até o momento, entretanto, não há nada fechado.
O prazo de filiações para candidatos no próximo pleito termina em abril. O apresentador confirmou que participou da reunião, mas negou que tenha discutido sua entrada no partido. LEIA MAIS NO ESTADÃO.