Enfim um delegado que entende: beber, dirigir e matar não é acidente

Featured Opinião do Blog
Motorista Talita Sayuri -Na maioria dos casos o motorista acha que pode beber à vontade, dirigir à vontade, matar à vontade, mutilar à vontade, ser preso à vontade e enquadrado como homicídio culposo- Foto: G1 – São Paulo

Uma volta para casa embriagada, após uma noitada com amigos, e a imprudência de falar ao celular enquanto dirigia, determinou a morte de três pessoas, atropelados, ou melhor, assassinadas pela motorista Talita Sayuri Tamashiro, de 28 anos, na noite de sábado, dia 30 de setembro, em São Paulo.

Depois de passar por exame de sangue, a motorista foi direto para a carceragem de uma delegacia.

Segundo o soldado da PM Souza Mendes, que atendeu ao chamado de acidente, “ela mesmo confessou que havia ingerido bebida alcoólica”. Segundo o policial, a mulher estava “com a capacidade psicomotora alterada, vestimenta desajeitada, olhos vermelhos e fala pastosa”.

O teste de bafômetro apontou que ela tinha 0,48 miligrama de álcool por litro de ar no organismo. A lei diz que o motorista que apresente índice acima de 0,33 está embriagado.

Talita Sayuri Tamashiro foi presa em flagrante por homicídio doloso e embriaguez ao volante.

Parabéns ao delegado que registrou a ocorrência. Enfim o entendimento de quem bebe e dirige quer matar e mata. É assim que deveria acontecer com todos que bebem e matam ao volante, já que nem todo o esforço em campanhas educativas é suficiente para combater tais imprudências.

O curioso é que, esses motoristas saíram de carro para passear ou se divertir. Imagine se fossem para uma guerra? Seria uma verdadeira hecatombe!

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *