FARC rejeita acusação de ligação com facção envolvida em massacre de presídio

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Enterro de alguns dos 56 presos mortos durante rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim – Foto: Ópera Mundi

As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) classificaram como “falsas acusações” as informações divulgadas por vários veículos da imprensa brasileira de que a guerrilha tem ligações com a facção FDN (Família do Norte), apontada pelas autoridades como a responsável pelo massacre de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, entre os dias 1 e 2 de janeiro.

Segundo divulgou o site UOL Notícias, a suposta conexão entre a FDN e as FARC foi apontada pelo MPF (Ministério Público Federal) do Amazonas e pela Polícia Federal em denúncias contra lideranças da facção brasileira à Justiça Federal no âmbito da Operação La Muralla, que atingiu integrantes da FDN em 2014.

Em comunicado divulgado em seu site oficial, a guerrilha colombiana cita o “suposto informe” do MPF e classifica a acusação como “mentira”. “Baseados nessa mentira, agora pretendem responsabilizar nossa organização guerrilheira pelo espantoso massacre”, dizem as FARC.

A organização também diz rechaçar e condenar os atos ocorridos em Manaus, “porque ferem a consciência dos povos civilizados do mundo”. Cabe às autoridades brasileiras estabelecer os responsáveis pelas mortes, acrescentam as FARC, que manifestam ao povo brasileiro e aos familiares dos presos mortos em Manaus “nossa solidariedade e voz de alento na exigência para que se conheça toda a verdade.”

 

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