Nos últimos quatro anos Eunápolis teve duas mulheres na equipe de comando da cidade: Adail Brito e Ciça Guerrieri. Mas é Robério Oliveira, que assumiu no dia 1º de janeiro, o prefeito que escalou a maior quantidade de mulheres para ocupar cargos no primeiro e segundo escalão do governo. São quatro.
Entre as oito secretarias, após a reforma administrativa que extinguiu outras oito, quatro estão reservadas a elas. E todas as pastas são consideradas estratégicas: Saúde, sob o chefia da administradora de empresas Stela dos Santos Souza; Administração, entregue à advogada Margot Kunzendorff; Educação com a professora Maureen Lacerda e na área social a escalada é a advogada Larissa Oliveira.
Por enquanto, completam a lista feminina a Procuradora Geral do município, a advogada Priscila Barbalho, a tesoureira Maria Luiza Marques Pereira e a Superintendente de Contabilidade, Patrícia Thereza Roldi.
Ainda sem publicação no Diário Oficial, sabe-se contudo que Amara Cardoso será
a diretora geral do Hospital Regional. Neste time de mulheres que decidem, a primeira dama de Robério, Cláudia Oliveira, é prefeita na cidade vizinha: Porto Seguro.
Mas o cenário traçado em Eunápolis ainda não serve de parâmetro. A participação das mulheres caiu muito na disputa para o poder Legislativo. No ano passado, a maioria entrou “de alegre” para cumprir a cota de gênero.
Acho que ainda falta motivação para que as mulheres disputem o poder com os homens. Muitas ainda acham que não vale a pena, pois associam equivocadamente a política com falta de moral. Mas a política é a forma que temos para melhorar a sociedade.
É o que penso.