Foto – J. Góis
Em resposta a uma crítica escrita por mim redes sociais, em função do mau comportamento do deputado besta fera, Jair Bolsonaro, recebi até uma velada ameaça de “processo por pseudo-difamação” em pleno 10 de Dezembro, dia da Declaração Internacional dos Direitos Humanos. Isso mostra que os algozes do passado não morreram. Ainda estão por aí mostrando os dentes e aparecendo como zumbis a nos amedrontar [Cruz Credo!]
Veja o que escrevi sem citar nomes, a não ser do deputado em questão: No dia Internacional da Declaração dos Direitos Humanos, meus pêsames ao deputado besta-fera Bolsonaro e a todos os seres humanos doentes que o seguem e o admiram, entre eles, infelizmente, gente da minha convivência. Parte por analfabetismo político e déficit cognitivo, parte por lesões morais de origem patológica.
Ora, com esta postagem a intenção não era provocar polêmica pessoal, mas não me furto dela. Se alguém recebeu a carapuça, só lamento.
Na verdade, as pessoas que se sentiram ofendidas e me ameaçaram, veladamente, com processo por Difamação elas sim que assumiram a pecha de “doentes seguidores de Bolsonaro”. A bem da verdade, sequer eu as sabia membros dessa comunidade (risos).
Ademais, seguindo a desqualificação do pseudo crime em questão, posto que sei que não cometi crime algum, devo explicar à suposta vítima que é dela o ônus de provar que o fato desonroso fora praticado intencionalmente para obter a condenação do pseudo-autor da difamação: no caso a editora deste blog, que só para constar, está com todos os direitos profissionais assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro bem como pelo Ministério do Trabalho brasileiro.
Digo e afirmo que apenas escrevi um desabafo na condição em que o Direito Brasileiro autoriza que “a liberdade de expressão seja protegida mais intensamente nos casos envolvendo interesse público”, materializando esse entendimento a lembrança de que, em uma democracia, o ponto de partida é a liberdade de expressão, sendo as restrições a esse direito fundamental apresentadas como meras exceções que demandam uma sólida justificação.
Finalizando, quero deixar claro que o ordenamento jurídico brasileiro fomenta a liberdade de expressão. A democracia, por sua vez, deve garantir que assuntos de interesse público sejam levados ao conhecimento do público da forma mais aberta possível, afinal o povo tem o total direito de saber sobre os assuntos de interesse público.
E mais não digo, porque estou pasma com este comportamento vindo de pessoas tão jovens em idade, mas velhas nas práticas anti-democráticas.
Por Rose Marie Galvão