Toda minha solidariedade ao Ilê Logun Edé, no Bairro Juca Rosa, em Eunápolis, vítima de racismo religioso de pseudos crentes que utilizam-se destas práticas para demonstrar que não aprenderam nada com Jesus. São daquela turma que o Cristo daria de chicotes, se ali estivesse.
Digo isso porque sou católica, tenho um filho evangélico e convivo com centenas de avangélicos que não aceitam este comportamento repugnante…
Esse vandalismo deixa claro que esta religião não é aceita nem respeitada por todos. É vergonhoso tamanho preconceito e ignorância.
As religiões de matriz africana não impõem nada a ninguém, não saem pelas ruas pregando, não saem apontando quem está salvo ou quem vai para o inferno. Pelo contrário, fazem ações sociais nas ruas, dando sopa, acolhendo pessoas necessitadas e transmitindo amor.
Esses ataques são resultado do racismo estrutural do Brasil. A intolerância ocorre devido ao fato de que as religiões são comandadas, em sua maioria, por negros, pessoas que passam por outras situações de discriminação. No entanto, as religiões de matriz africana são as que mais acolhem, sejam negros, brancos, LGBTQIA+, heterossexuais, seja lá quem for.
Que Jesus, em sua infinita misericórdia, tenha piedade dessas almas sebosas…